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Chip hormonal
Aliado da saúde e da maternidade
Entrevista:
A empresária Mônica Siqueira, 49, recorreu ao chip hormonal pela primeira vez há quase quinze anos. Nessa entrevista, realizada em 14 de dezembro de 2016, ela conta ao Corpo que Sou as razões que determinaram sua decisão de fazer uso dessa técnica e os resultados obtidos.

Corpo que Sou – Como foi que você descobriu o chip hormonal?
Mônica – Eu sofria com intensas cólicas desde a adolescência. Eram crises que afetavam muito meu dia-a-dia com fortes dores, mal estar e fraqueza. Fiz uma videolaparoscopia para eliminar focos de endometriose e o médico sugeriu que eu suspendesse a menstruação para que ela não voltasse. Minha mãe fazia tratamento com o Dr. Elsimar Coutinho e me indicou. Comecei a ler sobre ele e vi que poderia me ajudar.
Corpo que Sou – quando você teve a primeira consulta na clínica, acha que o médico foi claro, esclareceu bem sobre o que se tratava a técnica do chip hormonal?
Mônica – Sim, a consulta me convenceu imediatamente de que seria a melhor solução para minhas dores, além disso a suspensão da ovulação prolongaria minha possibilidade de engravidar em alguns anos.
Corpo que Sou – o fato de você ter ovário policístico foi algum impeditivo na avaliação do Dr. Elsimar Coutinho, ou essa questão não interferiu?
Mônica – Eu sempre tive pequenos cistos, mas eles sempre desapareciam sozinhos. O fator decisivo foi a endometriose. Ela é uma doença silenciosa que consome muito da sua energia.
Corpo que Sou – a partir do momento que você decidiu iniciar o tratamento, durante quanto tempo você usou o chip hormonal e qual o período de uso antes da troca?
Mônica – Eu usei o implante por quatro anos, reaplicando anualmente. Não existe troca, o organismo absorve a cápsula aplicada anteriormente. Na época que comecei o tratamento eu tinha 35 anos e começava a ter baixas hormonais, mas nada tão significativo. Além da dor, a principal razão foi postergar as chances de ter filhos e graças a essa interrupção eu pude ter a Gabriela aos 40 anos.
Corpo que Sou – você pensou em associar o uso também para ganhos estéticos? Houve efeitos colaterais ou mudanças estéticas relacionadas ao uso?
Mônica – Em momento algum pensei no uso do implante motivada por estética. Aliás, nem sabia muito sobre as possibilidades com esse fim e nem como anticoncepcionais, então fica difícil associar o uso a algum resultado nesse aspecto. Eu malhava regularmente e já era magra.
Corpo que Sou – você usaria o chip hormonal para fins estéticos?
Mônica – Usaria. Agora, depois dos 45, usaria sem dó. Mas meu pensamento não é ficar com corpo de menina de 15 anos, quero manter o peso ideal para minha estrutura óssea e não ficar obesa. Isso sem pretensão de ser o que não sou.
Corpo que Sou – você recomendaria para outras mulheres o uso do chip hormonal?
Mônica – Só o fato de ter me possibilitado ser mãe aos 40 anos, recomendaria muito. Sou defensora do uso de qualquer artificio que justifique bem estar. Mas é sempre bom lembrar que a vida te dá e te cobra. O uso indiscriminado de hormônios e medicamentos podem trazer outros problemas, como o câncer. É bom entender seu caso e verificar os riscos antes.
A Razão de ser deste blog:
O “Corpo que Sou” é um blog criado por quatro alunos do curso de Jornalismo do Centro Universitário IESB de Brasília-DF. Nosso intuito é postar matérias sobre a busca de um corpo perfeito e discutir questões sobre a subjetividade dos referenciais de beleza, bem como sua relação com uma vida saudável.
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